domingo, 20 de junho de 2010

Me ajudem!!!!


Chegou a hora. Acabou o ontem, estou passando pelo hoje e não dá mais pra adiar esta terrível questão: o que fazer com os braços na hora de dormir?

Não ria, não tem graça. Você pode até não passar por isso, mas há quem passe e é bem sério. Faça uma enquete, quem dorme de ladinho? Essas são as vítimas do 'onde pôr os braços'. Se for dormir de conchinha então, lá está o membro entre você e seu namorado. Sem contar que são ainda mais 2 (dois) braços. Aff!
Já tentei de tudo, dormir de bruços, barriga pra cima... mas não consigo e, pra fazê-lo pendurado não dá; bem, ainda não tentei dar uma de morcego.
Bate um desespero na hora de dormir, põe os braços pra cima, depois pra baixo ao longo do corpo, um embaixo e outro sobre o travesseiro, um no travesseiro dentro da fronha e o outro sobre a lateral do corpo com o pulso sobre a bunda; são tantas as formas que quase já me dei um nó. Eu não encontro jeito, e não é que eu queira perder os braços ou comê-los como um coiote, mas bem que poderiam ser os únicos membros com tarrachas!. Até acontece de encontrar rápido uma boa posição, mas aí eles suam, não gostam do contato entre si, um desespero.
E, embora sejam dois braços, me sinto tão só em minha profunda angústia noturna! Não há o que possa ser feito, não há quem possa me ajudar, senão um coiote, e esse eu não quero.
Bom, o que não tem solução, solucionado está, diz uma sábia tia minha, mas eu precisava dividir isso aqui. Uma já se manifestou, o que muito acalentou o meu coraçãozinho, tomara outros mais me entendam, mas não me julguem, agradeço a Deus por ser fisicamente perfeito e são.

É também estou um pouco mais religioso hoje, fui a um batizado.

3 comentários:

Anônimo disse...

Semelhante angústia vive o poeta:
"...Eu amo as tuas mãos,
Mesmo que por causa delas,
Eu não saiba o que fazer das minhas..." (Quando o amor vacila)

Adorei o texto.

Patrícia Gonçalves disse...

Ah, meu amigo, não adianta, não tem cura, caso diga ao psiquiatra ele te interna. Caso grave esse! Descobri que o lance é não pensar nos braços, nem em nenhuma outra parte do corpo, porque também elas ganham vida, e aí acabou sono.

Uma vez conheci uma moça que tinha o mesmo problema, mas no caso dela era loucura mesmo, a pobre era bem estranha, além dos braços ela era perseguida por músicas que não saíam da cabeça, quem sofria era o marido! Pobre!

s a u l o t a v e i r a disse...

É Patrícia,
melhor mesmo parar com minhas idiossincrasias antes que acabe internado. Nossa, são tantas!!!
Cruz e credo!