terça-feira, 31 de agosto de 2010

Meus es(quadro)s, com(passo)s e transferi(dor)es

Bem, seguindo com as gravações...

Tenho andado bem abusadinho, hehe. Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes, Carmen Silvia Presotto e, agora, Adriana Calcanhotto. Adoro desafios. Para mim é uma honra e um prazer ouvir o que surge da junção desses poetas com o meu interpretar. Não vou voltar ao Narciso mas, tenho adorado, cada vez mais, o som da minha voz e as possibilidades de vida que ela produz, vida independente, que diz a que veio.
Nessa postagem eu trago "Esquadros" de Adriana Calcanhotto. Aprendi a admirá-la e, confesso, adoro o seu cantar nessa música, foi o que mais me estimulou. Contudo, no falar, a poesia se comunicava comigo de forma diferente, um mixto de emoções expostas aqui.
Claro, como sempre, quem está com o microfone diante de si, tem a chance de expressar suas impressões, ou mesmo ante um simples e atento ouvido. Curioso é que sempre gostei de ouvir as pessoas, sempre me permiti esse cuidado com o outro, coisa rara hoje em dia, uma lástima!. Nem poesia param para ler e ouvir hoje em dia.
Por isto desejo sucesso a Dona Maria com suas apresentações no Rio: "Bethânia e as Palavras" - certamente será maravilhoso! Um espetáculo onde ela interpreta textos de diversos autores e cantarola um pouquinho, como a própria disse no 'Sem Censura' de 27/08/2010. A quem puder e interessar, aproveite a dica, valerá a pena, certamente.

Agora eu:

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

À amiga.

domingo, 22 de agosto de 2010

Rosas na Voz, pétalas no caminho.




Escolhi este texto por dois motivos: 
1º já o havia gravado numa aula de vídeo que fiz, gostei muito (embora esse tenha ficado completamente diferente), lá eu soube que ele era musicado e a primeira coisa pedida pelo professor foi que não ouvíssemos a música; muitos ouviram e não gostaram do resultado. Eu, pobre ignorante mortal não o conhecia musicado e segui a instrução do professor. Tempos depois ouvi o Ney Matogrosso. De cair o queixo, a boca, de tirar o chapéu e as roupas. O cara é, indiscutivelmente, extraordinário. É a minha Bethânia de calças e muito mais.

2º por iniciar as postagens (gravadas) com o mestre português Fernando Pessoa, nada mais justo que vir para o Brasil nos braços de outro grande mestre, agora brasileiro, Vinícius de Moraes. 

A singela gravação acima segue o artesanato (como disse minha amiga Carmen) da primeira, gravado em casa, sem edição, ou seja, não retirei os ruídos causados por sopro no microfone, da respiração nem nada que possa interferir, quero natural. Enfim, todos serão assim, não preciso explicar isso em todos os posts, senão ficará chato e muito repetitivo. rsrs

Claro, como gosto das performances do Ney, segue uma pitadinha:




Nunca é demais lembrar que esse poema foi gerado devido às atrocidades do homem. Seguimos cometendo atos de horror no dia a dia, contra nossos irmãos, nosso planeta; e burros que somos, nem percebemos que os cometemos contra nós mesmos. Há muito dito nesses poucos versos. Conversem.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Revelando a VOZ, revelando desejos, revelando a mim.

Inicio uma nova fase aqui no blog, uma que condiz mais com o título, não o Partitura, e sim o minhavozmeucaminho, o endereço da página.
A proposta inicial era gravar e postar aqui, o que acontecerá a partir de agora. Então, se os amigos me autorizam, além dos poemas já conhecidos, de grandes autores, gostaria de ter a autorização de vocês, que me seguem e que sigo, para gravá-los e pôr aqui, meus grandes autores ainda anônimos nem tão anônimos assim. Uma singela homenagem.
Os textos gravados, claro, serão somente os já publicados em seus espaços.

Bem, pra começar, publico um que adoro e ousei gravar. O texto inaugural, de Fernando Pessoa - autor que tanto gosto e admiro - chama-se Liberdade: a leveza que venho buscando pra mim.
As gravações serão feitas em casa, não em estúdio, é mais um exercício de interpretação, uma brincadeira séria e uma séria brincadeira, mas leve, com a única pretensão de aprimorar-me. Não retirei também os "defeitos": som da respiração e outros; confesso gostar desse estado "caseiro", natural de nossa fala, aqui fica ampliado por conta do microfone, mas o exercício é muito válido pra mim.
As gravações me dão uma enorme satisfação, me sinto realizado, em estado gozativo. hehe
Antes havia textos de opiniões, impressões minhas - que continuarão, e isso provocava um concordar ou não; agora, com os textos e interpretações - a locução, meu ofício (ainda que no início) - gostaria de ter as impressões de vocês, crítica. Estou ainda mais aberto para o crescimento.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Revelações Genealógicas

Nossa! Eu não havia percebido o tempo que estava sem postar aqui. Mas estou de volta e hoje trago uma descoberta "familiar".

Imagina que eu, Saulo Taveira Peixoto sou, à léguas de distância, parente de Santo Antônio. KKKK
É de rir mesmo. No mínimo. Achei o máximo descobrir isso:

"De Lisboa até Coimbra
Santo António, de seu nome Fernando, filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, nasceu em Lisboa entre 1191 / 1195, (aceita-se oficialmente a data de 15 de Agosto de 1195[3]), numa casa próxima da Sé de Lisboa, às portas da cidade, no local, assim se pensa, onde posteriormente se ergueu a Igreja sob sua invocação."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Ant%C3%B3nio_de_Lisboa

Estava num bar, comendo pizza com Marcela, Marcio e tia Telma, quando esta nos contou essa nova tão antiga. Quando titia falou eu não acreditei, nunca me passou pela cabeça algo assim... É gostoso saber mais sobre a história, a própria linhagem - tô longe do Graal, mas santificado. rsrs
E tem mais, o Santo era leonino, como eu, aniversariando pertinho, muitas coincidências, assim vou virar devoto do Santo, gente!
Fiz várias descobertas sobre o nome, a história da família, meu primeiro nome e ainda há muito o que buscar.
As descobertas seguem, a troca continua, e muitas mudanças se apresentam.
Estou me mudando para Rio das Ostras, ficar mesmo mais próximo do mar (são vários os mares), só uma pista - duas vias de carros, praticamente, nos separam. Muito vento, nossa, como venta naquele lugar - acho que Iansã escolheu Rio das Ostras pra morar, e o vento me dá uma sensação de liberdade, talvez em todos ou muitos, mas me sinto voar; isso não é redundante.
As revelaçõe seguem, muitas mais virão, mesmo porque esse blog é uma auto-descoberta fantástica e necessaria, hoje, em minha vida.



Texto: O Poeta Come Amendoim com Renata Sorrah e música "Santo Antônio" com Maria Bethânia.

Show Brasileirinho.
Apresentação beneficente para o Instituto Pró Criança Cardíaca realizada dia 25/09/2008